via (título desconhecido) de silvan em 07/10/10
Um dos trecho do Rio Muriaé que está chamando a atenção é o da região do Dornelas. As águas do rio estão totalmente cobertas pela vegetatação Aguapé, em um longo trecho. Em consulta ao ambientalista, Renato Sigiliano, ele informou que a planta não traz danos ao rio, pelo contrário, pode melhorar a oxigenação da água, e ela se alimenta de nutrientes da própria água. Esse tipo de planta é comum em água parada ou semi-parada, como as lagoas de hidreelétrica, e no caso do rio Muriaé, é porque o período de seca reduziu e muito o seu volume. A vegetação Aguapé é recolhida na região de lagoas de hidreelétrica e a sua biomassa é transformada em energia e a planta pode virar também ração para animal. "O aguapé encontra o seu habitat ideal em águas poluídas. Se a planta está se multiplicando desta forma, é porque a qualidade da água do rio deve estar péssima. É preciso entender também que o rio é um organismo vivo e não se restringe apenas à áreas urbanas. Notem que, quando chove, a água vai toda embora de uma vez. Aquela água da enchente, que já foi embora, tá fazendo falta agora, na seca. Isto acontece principalmente por conta do desmatamento, fim das matas ciliares e a permebealização das áreas urbanas. Em Curitiba, uma lei municipal aprovada há 21, obriga as pessoas que construírem a ter captação de água de chuva. Aqui vemos o contrário. A impermeabilização de praças e ruas, além do corte indiscriminado de árvores, agravam o problema", disse Sigiliano.
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