Este artigo merece ser lido. Mas é um pouco grande.
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Abaixo segue um recorte de alguns trechos...
Pra motivar, se clicar no link acima, sugiro iniciar a leitura quase na metade do artigo no subtítulo “AS CONTAS NÃO BATEM”
Pra motivar, se clicar no link acima, sugiro iniciar a leitura quase na metade do artigo no subtítulo “AS CONTAS NÃO BATEM”
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Para
se ter uma ideia, enquanto os economistas do governo apontam em 2015 um déficit
de R$ 85 bilhões, no mesmo ano as planilhas da Anfip anunciam um superávit de
R$ 24 bilhões.
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“O
governo faz um cálculo muito simplório.” explica Denise Gentil.
Assim, diferente do
que os governos fazem, na parcela de cima da conta da previdência — a receita —
devem ser incluídas não apenas as contribuições previdenciárias mas também
recursos provenientes da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL),
Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (CSLL) e do PIS-Pasep.
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Para se ter uma ideia da
diferença que esse ‘detalhe’ faz, contadas apenas as contribuições
previdenciárias, a receita bruta da previdência em 2014 foi de R$ 349 bilhões
para pagar um total de R$ 394 bilhões de benefícios. Essa conta, que Denise
caracteriza como “simplista”, mostra um déficit de R$ 45 bilhões — ainda assim
muito menor do que o anunciado pelo governo. Quando, no entanto, se considera a
receita total, incluindo os mais de R$ 310 bilhões arrecadados da CSLL, Cofins
e PIS-Pasep, esse orçamento pula para R$ 686 bilhões.
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“Os
governos começam a divulgar que a previdência está quebrada porque as pessoas
vão se sentir inseguras em usar o serviço público e vão correr para o banco
fechar um plano privado. Com esse discurso, o governo tem empurrado a população
para o colo dos bancos”, explica Denise, que alerta: “Você tem que se perguntar
a quem serve essa reforma”.
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